17 de jul. de 2012

O poço dos ignorantes.

"Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade, mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade" (I João 2:21)

"O justo odeia a palavra de mentira, mas o ímpio faz vergonha e se confunde." (Provérbios 13:5)


Tive acesso nesta data ao ridículo panfletóide publicado em um site chamado "Repórter de Cristo", que parece ser uma luva virtual calçada pelo dublê de cantor e deputado federal (da base aliada ao governo petista) pastor Marco Feliciano, cujo teor supostamente demonstra a altíssima periculosidade da raça American Pitbull Terrier .

Como sou médico veterinário e estudioso de etologia canina, tapei o nariz (já sabia o que viria) e fui ler a matéria. O articulista, o sr. Ezequiel Rocha, inicia a reportagem com uma série de fotografias do resultado de ataques de cães a crianças, com o único intuito de chocar os leitores e apelar para as emoções. Afinal de contas, ninguém em sã consciência deseja que um infante seja ferido, gravemente desfigurado ou mesmo morto por cães. Mesmo um sociopata, em maior ou menor grau, ficaria penalizado com lesões tão macabras, quanto mais pessoas normais e profissionais da área. Há nesta disposição do articulista a nítida intenção de sobrepôr aos argumentos um sentimentalismo barato, hipócrita, vinculando indiretamente defensores da raça às terríveis consequências de ataques de cães. O mais engraçado é que em seu perfil no twitter o deputado Marco Feliciano faz a mesma coisa ao se manifestar sobre o tema! Notem como é interessante o paralelo! Como tive o cuidado de salvar em "print screen", segue abaixo o trecho:










O deputado deve ter recebido inúmeros protestos dos mais diversos, meus inclusive, contra sua posição. O que se espera de um HOMEM público CRISTÃO é que procure responder com honestidade e hombridade às críticas feitas por pagadores de impostos e cidadãos. Mas o que faz sua excelência? Tergiversa e acusa. Ninguém está defendendo mais os animais do que seres humanos, deputado! É justamente o contrário! Salta aos olhos a hipocrisia, oportunismo e despreparo de vossa excelência. O conhecimento e a técnica, ignorados convenientemente pelo senhor para a montagem de um palanque virtual, são essenciais para que tragédias deste tipo sejam prevenidas de modo eficaz. A proibição desta ou daquela raça não adiantam nada. 

A reportagem prossegue, apresentando duas fotos de cães em atitude agressiva (lábios retraídos mostrando os dentes e orelhas para trás), e a sentença introdutória: "Características físicas da raça assassina"! Uma das fotos apresenta a legenda: "Os pitbulls são extremamente fortes e agressivos, chegam a atacar os próprios donos". Ora, sr. Ezequiel Rocha, qualquer cão, independente de seu tipo racial, pode atacar os próprios donos! São diversos os tipos de comportamento agressivo da espécie canina e o fator "raça", apesar de ser considerado, não é nem de longe o mais importante! Não existe "raça assassina", rapaz! Talvez o simplório articulista tenha retirado as evidências estatísticas e etológicas para caracterizar desta maneira os Pitbulls das reportagens que publicou na matéria logo em seguida. Uma extensa e abalizada fonte de conhecimento, sem dúvida! 

Ataques de cães contra pessoas acontecem desde que a espécie canina (Canis lupus familiaris) convive conosco. Não é novidade, nunca foi e sempre irá acontecer. Os fatores relacionados ao desencadeamento do comportamento agressivo são muitos e existem várias e distintas classificações das situações na etologia canina. O senhor Ezequiel consultou literatura científica ou algum dado estatístico confiável? Consultou algum médico veterinário, zootecnista, especialista em etologia canina? Não. Só recebeu uma AGENDA pronta, editou e publicou um panfletóide irresponsável para incensar um deputado espertalhão do "baixo clero", que deseja apenas notoriedade a qualquer preço, mesmo que seja sacrificada a Verdade.

O artigo introduz então o elenco de características da raça American Pitbull Terrier: "As cores mais comuns para a raça são : preta, branca, marrom claro e marrom escuro". O articulista sequer teve a decência de consultar o padrão oficial da raça para melhorar a informação dada aos leitores. O American Pitbull Terrier possui diversas matizes de coloração da pelagem  , não estando limitadas àquelas citadas na reportagem. Ele continua: "O pitbull é um cão ligeiro de grande impulso muscular. Possui estrutura óssea e muscular bem desenvolvida. O pescoço é grosso e curto". Provavelmente o medíocre articulista intentou se referir ao que conhecemos como agilidade, potência muscular e relação peso x potência. O American Pitbull Terrier é sim um cão de musculatura abundante e de "explosão", com mais fibras musculares curtas do que longas, como um atleta humano corredor dos 100m rasos do atletismo. Herdou tais características dos tipos raciais que formaram a raça, os antigos buldogues das ilhas britânicas e os cães tipo "terrier". Enquanto isso, no seu perfil no twitter, o deputado Marco Feliciano nos brindava com mais uma pérola!


Sim, deputado, o American Pitbull Terrier é raça híbrida. O moderno conceito de hibridização pode sim ser utilizado para miscigenação de raças, apesar de ter a certeza de que o senhor ignora a nomenclatura. A maioria das raças conhecidas hoje foi obtida assim, por cruzamentos seletivos que buscavam fixar numa determinada população características que interessavam naquele momento aos criadores. A raça citada é sim uma mistura de antigos buldogues das ilhas britânicas com cães tipo "terrier". Se buscava na época um animal ágil, forte e tenaz para a luta com touros. Acreditavam os açougueiros ingleses que a carne bovina apresentava uma maior qualidade quando o animal era morto em combate, o que é sabido e comprovadamente falso. Uniam então o útil ao "agradável", promovendo os chamados "bull-baitings", em que os buldogues, valentes e fortes mas pouco ágeis, enfrentavam os touros até a exaustão ou morte. Por cruzamentos seletivos, tentativa e erro, desenvolveram os "half-half", 1/2 buldogue, 1/2 terrier. Vale ressaltar que não havia na época o conceito de "raça" canina mas sim "tipo" de cão. Jamais e em momento algum, deputado, houve manipulação genética em laboratório! Não sei de onde o senhor obteve este tipo de informação, mas talvez no poço dos ignorantes ou no baú dos mentirosos se tenha o registro de um laboratório desses moldes na era vitoriana! Um viajante do tempo, talvez? Ou um articulista de sofá, mentiroso e sem escrúpulos? De fato a origem da raça era um espetáculo considerado violento até para os padrões da época. Tanto que a rainha Vitória proibiu a atividade. Mas nem ela, com todo o seu poder real, sequer imaginou proibir a criação de tais cães! Só vossa excelência, que não é rei ou rainha, envolvido por uma prurido totalitário, resolveu se indignar nas vésperas das eleições municipais e posar de defensor das crianças, pretendendo tomar nossas liberdades individuais "no grito" e garantir um palanque gratuito. Em tempo, Deus criou o lobo, e dele fizemos o cão, selecionando lobos mais submissos e com características juvenis, cruzando-os entre si geração após geração, por milhares de anos. Crânios menores e mais leves, orelhas pendentes, manchas na pelagem, submissão, dentre outras características, foram obtidas assim. 

Mas o pior estava por vir...


Potência da mordida

Sim! O sr. Ezequiel Rocha consegue se superar a cada, digamos, parágrafo (o texto publicado não tem estrutura alguma. É um arremedo de informações desconexas e distorcidas, muito mal formatado por pura preguiça ou burrice)! Ele compara a "potência da mordida" de espécies animais diferentes, humana inclusa, com a do American Pitbull Terrier, desvirtuando qualquer pretensão de comparação logicamente isenta. Ora, qualquer comparação de "potência de mordida" deve ser feita com indivíduos da mesma espécie e jamais com espécies diferentes! A notação científica também deve ser feita corretamente (peso/unidade de medida de superfície. Ex: Kg/cm² ou Lb/pol²). Somente quando se deseja obter da platéia incauta reações sensacionalistas é que se usa este tipo de subterfúgio. Só isto já serviria para mandar o senhor Ezequiel calar a boca e ir para a cadeirinha colocar um chapeuzinho de burro. Mas ele insiste: "A potência de sua mordida é explicada pela forte musculatura que envolve a mandíbula, a parte de baixo da sua boca. Sua bocarra abre de uma orelha à outra, permitindo o perfeito encaixe dos dentes". É um retumbante apedeuta, senhoras e senhores! Um artista do riso circense que desconhece o próprio talento! Para sua informação, sr. Ezequiel, a força da mordida de um cão depende do tamanho de seu crânio e da ação de vários músculos da região (ex: masséteres, zigomáticos, etc). A mandíbula não é a "parte de baixo da boca". Não é a "bocarra" que "abre de uma orelha à outra" mas suas comissuras labiais largas que permitem uma maior amplitude e capacidade de apreensão, mais uma herança dos antigos buldogues ainda presente nos Pitbulls, assim como em diversas outras raças. O Pitbull não é a raça canina com maior potência de mordedura e perde feio para as raças como Fila Brasileiro, Mastiff Inglês, Mastino Napolitano, Bullmastiff, Rottweiler, Pastor Holandês, Kangal, Pastor do Cáucaso, São Bernardo, dentre outras. Cada uma delas com um tamanho da cabeça, conformação e comportamento de ataque distintos . Deu para notar a diferença?

Se o senhor Ezequiel Rocha é um jornalista, eis o resultado do empenho do governo em exigir-lhe diploma universitário para o exercício profissional. Ele escreve o seguinte: "Como todo cachorro ele é bonito, lindo quando novinho, mas é um animal de natureza que pode atacar a qualquer momento e sem aviso, por isso é um animal perigoso". Não compreendi muito bem a princípio o que Ezequiel quis dizer com "animal de natureza que pode atacar a qualquer momento". Mas que diabo é isso, Ezequiel? O Pitbull seria um animal de "natureza imprevisível que pode atacar a qualquer momento e sem aviso"? Melhorou assim? Se foi isto mesmo que o senhor quis dizer, saiba que nenhum canino ataca sem aviso. Mesmo a raça American Pitbull Terrier, que foi selecionada para combate, usa sua linguagem corporal e vocalização para demonstrar seu comportamento agonista. Embora mais sutil do que a maioria das raças, é perfeitamente possível prever tal comportamento nos Pitbulls mediante conhecimento prévio desta linguagem corporal. Se um mero juízo de valor, mesmo um bem redigido, não é suficiente para ser apresentado como evidência científica, quanto mais um escrito por analfabetos funcionais.

Rocha prossegue: " [o pitbull] é perigoso porque faz parte da [sua] natureza ser agressivo. É um fator genético imutável!" Ora, sr. Rocha, o comportamento agressivo é inerente à ESPÉCIE canina, não sendo exclusividade desta ou daquela raça. Todo cão é um caçador, carniceiro e oportunista, desde o pequeno Chihuahua até o Mastiff Inglês. Pode, portanto, rastrear, localizar, perseguir, derrubar, apreender, abater e ingerir uma presa (baratas, ratos, gambás, coelhos, galinhas, carneiros, bois). O comportamento agressivo é fundamental para a hierarquia social dos cães, por mais dóceis que aparentem ser conosco. A linguagem corporal nas ameaças e jogos de submissão são essenciais para a manutenção da harmonia do grupo, e cabe ao líder (o mais dominante) mantê-lo estável. Desta forma, rosnados, retração de lábios, elevação da cauda e olhar fixo são avisos para que cada membro do grupo seja submisso ao líder, evitando conflitos e lesões mais sérias. Não se aflija se ignorar completamente tais rudimentos! Conto nos dedos de uma mão o número de proprietários de cães que me procuraram para buscar orientação sobre o tema. Esta falta de informação é a principal causa dos acidentes com cães, e não uma raça em particular. Ah, sim! O termo "genético" impressiona uma platéia que ignora o seu significado na frase, não a quem possui algum conhecimento do assunto.

Como parece ser mal intencionado ou ignorante contumaz (talvez um mero fantoche), Ezequiel Rocha não se contém e afirma, no melhor estilo "mobral": "Está comprovado pelos ataques ocorridos a seres humanos no mundo inteiro, que mesmo com o trabalho específico de treinamento e socialização para não se tornarem agressivos, o que é conseguido em outras raças, no pitbull esse treinamento é um fracasso". Muito bem, sr. Ezequiel. Quem fez a afirmação? Apresente suas fontes, evidências, pareceres técnicos devidamente fundamentados e assinados por um médico veterinário. Existe alguma estatística séria no Brasil? Surpresa,  não existem! O senhor mente descaradamente usando um site cujo domínio leva o nome de Cristo! Não tem vergonha? O American Pitbull Terrier sequer lidera as estatísticas de ataques contra pessoas, meu senhor! Os cães semi-domiciliados em sem raça definida são os campeões de ataques, seguidos por raças muito mais populares que os Pitbulls. No meu exercício profissional já atendi dezenas, talvez centenas de exemplares da raça e NUNCA fui mordido por sequer um deles. Não posso dizer o mesmo dos Poodles, Malteses, Yorkshires, Dachshunds, Pinschers, Chow Chows, Shar Peis, cães que parecem bem mais ao gosto do senhor e do deputado Marco Feliciano (que faz chapinha no cabelo e usa lente de contato verde), que já me morderam diversas vezes, por falhas substanciais de seus donos no amplo processo de sociabilização (e não socialização).

É mentira que muitos donos de cães da raça American Pitbull Terrirer evitem andar com eles em espaços públicos pelos motivos elencados por Rocha. Se não o fazem, pecam. Cães atletas como o Pitbull precisam de exercício físico constante e intenso, precisam de sociabilização e interação, assim como qualquer outro cão. Um Retriever do Labrador pode causar um dano muito maior sendo conduzido e criado por um indivíduo incapaz ou irresponsável. O articulista afirma: "Se [os cães] saem são conduzidos por pessoas com muita força física". Ora, isso é ótimo! Mais uma garantia de que as chances de acidentes com os cães soltos irá diminuir! Parabéns, Ezequiel! Acertou uma, mesmo sem querer!

É difícil... muito difícil! Tomado por comichão incontrolável, Ezequiel diz: "Dentro de casa os donos são obrigados a colocarem focinheira e coleira mesmo eles estando acorrentados, para prevenir alguma morte caso o cão se solte e não venha a atacar um visitante, parente ou agente de saúde". E vaticina: "Não é recomendado ter este cão em casa com criança pequena". Esqueçam a rudeza da redação, esqueçam os erros grosseiros que maltratam a "inculta e bela", esqueçam! Atentem para as afirmações do mais novo especialista em comportamento animal e consultor nas horas vagas. Desconheço qualquer proprietário normal e bem instruído de um American Pitbull Terrier que mantenha seu animal em casa nas condições descritas por Rocha. Se o faz está maltratando o animal, que não foi feito para viver preso em correntes e com tiras de couro ao redor do focinho. Isto é mais uma invenção do senhor Ezequiel, não satisfeito com as ficções anteriores. Tais procedimentos perversos, estes sim, ajudam a desencadear episódios de comportamento agonista contra humanos. Esqueçam a recomendação de Ezequiel! Na verdade não é aconselhável permitir que criança alguma permaneça sozinha com um cão (qualquer que seja a raça), devendo estar sempre acompanhada de um adulto, até o momento em que a mesma domine o animal, tenha condições físicas para utilizar corretamente uma guia e seja bem instruída no manejo da espécie.

Invadindo ainda mais uma seara que lhe é totalmente estranha, Rocha afirma que "veterinários recomendam a castração desses animais". Quais, cidadão? Não conheço nenhum médico veterinário que, baseado nas inverdades e fantasias que o senhor publicou, recomende a castração para Pitbulls porque são Pitbulls! Tenha vergonha na cara e pare de mentir usando minha profissão como escada!

Em seguida (vocês acham que acabou?) Rocha elenca uma série de reportagens colhidas por um período de tempo indeterminado, com o mesmo objetivo das fotos que iniciaram sua matéria: chocar e apelar ao sentimentalismo bocó do brasileiro médio. As ocorrências possuem circunstâncias mais ou menos comuns: 1) Negligência dos responsáveis quanto à guarda dos animais e crianças. 2) Cães mantidos presos por períodos de tempo prolongados. 3) Ignorância dos proprietários quanto ao comportamento da espécie. 4) Animais em péssimas condições de saúde e déficit nutricional. Rocha ignora. Sabe-se que todos os anos milhões de pessoas são agredidas por cães no Brasil e no mundo. Nos Estados Unidos da América ocorrem anualmente 4,5 milhões de ocorrências de mordidas de cães em humanos. No Brasil Rocha apresenta alguma estatística oficial ou métodos efetivos para diminuição dos casos? De maneira alguma, já que não é este seu objetivo. Ele é apenas um servidor, uma engrenagem de uma máquina muito maior, cuja existência está além de sua rasteira compreensão. 

O resto é uma confusão dos diabos, sensacionalismo barato e mentiras. No final Rocha zurra:  "A classe médica seria que atende pacientes vítimas da raça pit Bull afirma: As muitas e graves estatísticas de ataques de pit Bull, provam que o adestramento funciona em todas as raças de cachorros, menos na raça pit Bull. Para esta raça o adestramento apenas é esperança irrealizável. É mais seguro e saudável criar outra raça. Para a raça pit bull o adestramento é anódino, apenas adia o dia, em que o cão vai atacar. Adestramento para pit Bull é disfarçar uma fera de cordeirinho. Querer que ele seja confiável como os outros cães não é possível." [fiel ao texto original, acreditem!]

Quem escreve deste jeito não deve ser levado em consideração nem por retardados mentais, que dirá por indivíduos com QI mediano! A mera emissão de afirmações entre aspas e sem identificação do autor, mesmo que autênticas, não as torna verdadeiras. Quando sabemos ser uma invenção de um articulista analfabeto funcional, pior ainda! Qual médico teria a atribuição de emitir opinião em âmbito profissional sobre o comportamento de uma raça canina? Nenhum. O American Pitbull Terrier é perfeitamente adestrável e inteligente, e suas capacidades físicas e mentais são utilizadas para diversas atividades esportivas dentro da lei, para companhia, caça e até mesmo guarda de propriedades. Um animal bem selecionado, bem escolhido e bem criado, independente de sua raça, tem pouquíssimas chances de causar lesões aos membros de sua família. O resto é conto da dona Carochinha.

Sr. Deputado Marco Feliciano:

1) A espécie humana é a principal razão da existência da Medicina Veterinária. Nós somos a primeira linha de defesa da saúde pública e trabalhamos a saúde e o bem-estar animal em prol da nossa própria espécie.

2) Vossa excelência não seja hipócrita nem minta ao afirmar que os que são contrários ao seu apoio às iniciativas de castração compulsória e extinção da raça American Pitbull Terrier preferem os animais aos humanos. É mentira! Não lhe é dado como sacerdote de Cristo nem como parlamentar o direito de mentir! Eliminação de raça não diminui o número de acidentes com cães e o senhor agora SABE.

3) Procure se informar com técnicos da área, Médicos Veterinários, Zootecnistas, Adestradores, Cinotécnicos, profissionais que têm conhecimento e experiência na área. Faça a gentileza de não se basear em artigos mal escritos de analfabetos funcionais mentirosos e blasfemos, que usam o nome de Cristo para propagar inverdades

4) Procure nos arquivos da sua casa legislativa o antigo substitutivo de lei do deputado Cunha Bueno. Coloque sua assessoria para trabalhar! Eles, como o senhor, são pagos com dinheiro tomado à força do pagador de impostos.

5) Não venha, em nome de um suposto benefício, retirar nossos direitos e liberdades. Isso é totalitarismo puro, ao qual o vossa excelência já presta vassalagem por ser da base aliada do PT.


Sr. Ezequiel Rocha,

1) Faça um supletivo.

2) Faça de novo.



Com vocês, Pete, the Pup! 









3 comentários:

  1. Prezado DR. Marcelo, excelente palestra onde aprendi muito sobre o assunto. Encantou-me o vídeo ao final, embora os defensores dos 'animais castrados' possam vir a reclamar de mal trato ao bichinho. O que defendo é que pessoas que não disponham de espaço para animais deste porte, e até do porte de um São Bernardo, tenham o bom senso de não confiná-los em áreas de serviços e mínimos quintais.

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  2. Se o Marco Feliciano estivesse preocupado com a segurança da população brasileira, sua investida não deveria dar-se contra os Pit Bulls e sim contra a absurda criminalidade do Brasil: http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticias/2011/12/111214_mapaviolencia_pai.shtml
    Se estivesse preocupado em poupar vidas, estaria fazendo algo quanto ao fato de sermos o quinto país do mundo em mortes no trânsito: http://g1.globo.com/politica/noticia/2011/11/mortes-no-transito-sobem-25-em-9-anos-em-2010-40-mil-morreram.html
    Está clara a má intenção deste deputado que faz de seu templo o seu curral eleitoral (é pior que um mercador do templo). Ele quer notoriedade não pela árdua via da realização, mas sim pela via mais fácil: a da polêmica. É inconsequente e leviano ao basear um projeto de lei em uma sanha pessoal, deixando de lado a fundamentação científica e o apoio da estatística. Ir à campo dá muito trabalho, é melhor estigmatizar e mentir.

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  3. Bom dia, senhoras do DominioFeminino! Bom dia, Sua Majestade Imperial! Sem dúvida o quesito espaço deve ser considerado antes da aquisição de um animal. O cão é desde sua origem um trotador, um caçados de média e longa distância, que precisa se movimentar e fazer exercícios físicos. Mais ainda se o indivíduo pertencer a uma raça atlética, como é o caso dos Pitbulls. De fato o deputado Marco Feliciano, espertalhão como ele só, busca através da polêmica os holofotes que não tem por ser do "baixo clero". Não existe nos dias de hoje qualquer justificativa para o sujeito permanecer na ignorância. Feliciano propositalmente estimula a polêmica para aparecer em véspera de eleição, e o pior, usando o nome de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo como escudo para propagar a mentira e fazê-la de plataforma política. Jamais terá a hombridade de me responder.

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Este não é um espaço público ou "democrático". É sim um lugar onde publico minhas idéias e opiniões sobre diversos assuntos: conservadorismo, política, história, armas de fogo, cães, religião e o que me der na "telha". Se você discorda, seu direito. O meu é não publicar se considerar seu comentário intelectualmente inferior ou desonesto, embora possa eventualmente fazê-lo para fins didáticos. Boa sorte e seja bem vindo!