27 de jul. de 2012

"Loco, pero no tonto!"

Sou um seguidor do perfil da psicóloga cristã Marisa Lobo no Twitter. Professo a mesma fé da doutora (vocês devem ter percebido: sou cristão!) e compartilho com ela minha opinião sobre muitos assuntos, notadamente da abordagem que faz da possibilidade (guardem bem a palavra) do indivíduo homossexual ser assistido em psicoterapia por um profissional habilitado, se assim o desejar. 

 Ontem Marisa Lobo divulgou em seu perfil na citada rede social uma "chamada" para uma matéria no site cristão "Gnoticias" cujo título é: "'Atirador do cinema' é um caso clássico de loucura estimulada por jogos violentos", afirma psicóloga. Em um primeiro momento temi, com certa razão, que a matéria fosse descambar para os dogmas furados do desarmamentismo: o título já trazia um termo que nos remete à sanha dos desarmamentistas, no Brasil e exterior, em chamar de "atirador" qualquer sociopata ou criminoso que venha a abrir fogo contra pessoas inocentes e desarmadas. Fiz até um questionamento prévio ao autor da matéria, o sr. Tiago Chagas, que replicou ser esta terminologia utilizada pelo jornalismo internacional. De fato, em sua matéria, Chagas faz questão de destacar com aspas o epíteto "atirador do cinema", com o qual James E. Holmer é conhecido. Tive a prudência então de aguardar a publicação do texto e lê-lo, para depois comentar. 

 Pois bem! Qual foi a minha surpresa ao ver um texto jornalístico isento e bem construído, diferente do lugar comum do jornalismo vulgar brasileiro! Em momento algum tratou de "desarmamento". O articulista não emitiu opinião alguma, se limitando a divulgar as impressões de Marisa Lobo sobre tema diverso, no âmbito da psicologia. E a doutora NÃO errou! Em sua primeira participação, Lobo afirmou: "Uma pessoa pode permanecer num surto psicótico por muito tempo. Filme games (sic) violentos podem sim desencadear surtos psicóticos se esta pessoa se identificar com esse personagem e fazer dele seu objeto. O assassino [obrigado, dra. Marisa! Já explico.] do cinema é um caso clássico de loucura e violência estimulada por uma ficção, claro que ele já tinha uma 'co-morbidade'. Filmes/Games podem desencadear surtos psicóticos. Não são a causa, mas em todos os casos como esse do cinema, sempre tinha a ficção envolvida". 

Vocês leram o mesmo que eu li? Marisa Lobo, salvo na última frase, não tratou de generalismo algum. Percebam os destaques em negrito. "Pode" ou "podem" causar guarda uma boa distância do "devem" ou "vão causar". Mesmo os não habilitados em psicologia conseguem percebem que um comportamento exagerado tende a ser um sinal ou sintoma de um outro distúrbio, mais profundo, e as vezes não identificado pelas pessoas que cercam o indivíduo acometido. Prossegue Marisa Lobo: "Tenho motivos suficientes para acreditar que os jogos violentos também aguçam mudanças de personalidade nas pessoas que se entregam por inteiro a isso. Um jovem [que] apresenta [maior] agressividade por conta dos jogos, está na realidade, apresentando um sintoma de algo maior, insatisfação consigo e relacional. Os videogames, e filmes violentos podem estar formando uma geração de pessoas insensíveis ao sofrimento humano e de animais em geral". 

Ao afirmar acreditar que jogos violentos também aguçam mudanças de personalidade, Marisa Lobo delimita o tipo de indivíduo influenciável pelos softwares: o pária social, o sujeito já acometido de distúrbio psíquico, que não faz nada da vida além de utilizar os jogos e a ter pena de si mesmo. Já o comportamento agressivo é inerente ao humano e aos animais sociais. É fundamental a exibição de certo grau de agressão para a manutenção da ordem no grupo social, evitando assim conflitos mais sérios. O controle dos níveis de agressividade é aprendido pelo indivíduo na infância e desenvolvido durante sua vida. Quaisquer alterações neste mecanismo de aprendizado pode contribuir para a formação dos párias descritos, sociopatas, e isso sem levar em consideração causas anátomo-fisiológicas da má formação dos tecidos neurais, observadas em muitos indivíduos psicopatas, em maior ou menor grau. Não há como se eliminar o comportamento agressivo dos indivíduos, por se tratar de um mecanismo de sobrevivência tão essencial quanto a respiração. Há o controle. E é ele próprio, gozando de plenas faculdades mentais, que pode exercer este controle. O texto em si não trata de desarmamento. Talvez, e de acordo com algumas de suas postagens no twitter, a doutora Marisa Lobo defenda a proibição pura e simples dos chamados "jogos violentos". Eu defendo que somente os pais e mães ciosos de seus filhos tenham este poder. Não faz sentido um governo notoriamente inimigo das famílias censurar jogos de videogame e ao mesmo tempo promover toda sorte de patifaria (erotismo, gayzismo, esquerdismo) nas escolas. É o mesmo governo que nos impõe um ECA e financia notórios apologistas da pedofilia e drogas (coincidentemente todos desarmamentistas também). Da minha família ficará bem longe. 

 Quanto ao termo "atirador", é notória a má-fé da imprensa amestrada brasileira ao repeti-lo ad nauseam . O Atirador (e este é o termo que o Exército Brasileiro utiliza para classificar os desportistas) representa a categoria de atletas mais exigida, investigada e humilhada que se tem notícia. As exigências feitas ao Atirador Esportivo (e ao cidadão) para aquisição de equipamento e insumos (armas de fogo e munição) e o exercício de sua prática esportiva não encontram paralelo em nenhuma outra categoria, esportiva ou não. Quem dos senhores se comprometeria a receber "visitas" inopinadas de prepostos do exército em sua residência para fins de inspeção? Se duvidam leiam o R-105, uma lei ditatorial (Era Vargas) que faz do atirador, já submisso a toda sorte de humilhações e destrato do estado, um criminoso em potencial. Para quem se submete a isto, meus amigos, ser reiteradas vezes comparado a criminosos, covardes e doentes mentais é uma abominável ofensa. Os jornalistas que divulgam tal disparate, sabendo da novilíngua revolucionária que lhes é imposta, não são independentes como querem nos fazer acreditar. Tiago Chagas não comete tal impostura e deixou bem claro em seu texto. 

Ongs, grandes redes de comunicação, aduladores de traficantes de drogas e outros vagabundos e também os idiotas-úteis, são regiamente pagos por fundações e organismos nacionais (Viva Rio, Sou da Paz, PT, PCdoB, PSB, Governo Federal) e alienígenas (IAMSA, Open Society, ONU, Fundação Ford), todas bem nutridas com bilhões de dólares do sr. George Soros e turma. O mesmo Soros que financia o movimento neo-marxista de maconheiros do "Occupy Wall Street", bando de desocupados protestando contra o capitalismo. Coincidentemente é a raiz da vertente do "Occupy" do qual participa o assassino terrorista James E. Holmer, o "Black Bloc" . Mas é só coincidência... 

 Ele é "loco, pero no tonto". 

ps: James E. Holmer, do alto de sua loucura fictícia, soube escolher a hora, local e as vítimas, todas desarmadas e numa "free gun zone". Parece que a loucura de Holmer tem uma agenda bem definida.

ps2: "Free Gun Zones" são áreas inventadas por desarmamentistas nas quais não se pode portar armas de fogo, e por isso as escolhidas por sociopatas para perpetrar seus crimes doentios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Este não é um espaço público ou "democrático". É sim um lugar onde publico minhas idéias e opiniões sobre diversos assuntos: conservadorismo, política, história, armas de fogo, cães, religião e o que me der na "telha". Se você discorda, seu direito. O meu é não publicar se considerar seu comentário intelectualmente inferior ou desonesto, embora possa eventualmente fazê-lo para fins didáticos. Boa sorte e seja bem vindo!