29 de jun. de 2012

O historiador não sabe história! E agora?


Tive o desprazer de ler o texto muito mal escrito pelo sr. Márcio Ezequiel, historiador (é ele quem diz...) veiculado no jornal Diário Popular do dia 29 de Junho de 2012. Abaixo, algumas considerações:

Lamentável a maneira desrespeitosa com que Ezequiel trata a sra. Odete Hoffman, 87 anos, chamando-a de "tal senhorinha". Esquece ele que Dona Odete encarou SOZINHA um bandido cinco décadas mais jovem do que ela, dentro da própria casa, de madrugada. Esquece o sr. Ezequiel de mencionar ainda que além dos problemas da senilidade (redução da velocidade dos reflexos, perda da acuidade visual e dificuldade de locomoção), dona Odete sofre de artrite nas mãos! Mais lamentável ainda é o pouco caso que faz da situação de risco por ela sofrida, ao ser ameaçada de estrangulamento pelo invasor! Alias, a corja que anda com o sr. Márcio Ezequiel é assim mesmo. Em nome da ideologia esquerdopata, prega a morte submissa das vítimas dos bandidos, estes sim os promotores da “justiça social”. Em nome do “mundo melhor possível”, não pestanejam em criminalizar a reação natural de defesa, inerente a todo ser humano, e preferem que as vítimas pereçam caladas, sem o direito sequer de balir um protesto.

O sr. Márcio Ezequiel não para aí! Não! Com a linguagem vulgar típica dos ébrios que pululam nas faculdades de “humanas”, ele nos chama de homens primitivos, que brandindo “tacapes”, nos achamos no direito, vejam só, de proteger nossas “cavernas”. Mas vamos em frente... o macaquinho “da paix” consegue se superar!

O rapaz escreveu isto: “A violência reside no fato que [hein?] tomar um caso, que deveria ser analisado em si, como universal”. Uau! Que desenvoltura! Camões redivivo! Ele parece querer dizer algo... Para ele, pelo que consegui traduzir, a reação de Dona Odete é apenas UMA das dezenas de reações armadas bem sucedidas que acontecem dia após dia! Centenas de estupros, roubos, homicídios, furtos, espancamentos e crimes conexos são impedidos por cidadãos (Emir Sader escreveria “cidadões”) em todo o mundo pelo simples fato das vítimas mostrarem uma arma de fogo. Tal realidade é ignorada por Ezequiel, mergulhado no psicodélico mundo do “paz e amor chá de cogumelo valeu bicho”, existente apenas em sua mente entorpecida, talvez pelas animadas noites de sexta nos bares pertinho da faculdade. Ele ainda acha que nós, os fanáticos, queremos ter “pistolões” em casa. Hummmm! Eu mesmo não, violão! Guarde seus sonhos erotizados para quem queira deles compartilhar! A Constituição e a Lei, mesmo o totalitário “Estatuto do Desarmamento”, me dão o DIREITO de, se quiser, possuir em casa uma arma de fogo, direito este que exerço livremente, apesar das dificuldades inconstitucionais impostas pelo governo. Mas Ezequiel não quer, acha “feio”. É “coisa de homem”, imagine!

Ezequiel continua, daqui para frente com uma caça às bruxas! Quem seria o responsável por lavar nossas mentes para que aceitemos a antiquada ideia de proteger nossas vidas? A indústria? A indústria que irriga o “lobby da bala” com milhões de reais? Sei, claro! Vamos ver quem é a “indústria” armamentista no Brasil: A Taurus, que contribui com dinheiro vivo para a campanha política de uma secretária dos direitos humanos petista, e que mantém um monopólio de décadas no Brasil? A CBC, única fabricante de munições, cujo principal cliente é o Ministério da Defesa? A Imbel, estatal, fornecedora de equipamentos bélicos para as Forças Armadas? Ou uma e outra empresa pequena (Boito, Militaria)? Esta é a indústria que lava nossos cérebros, sr. Ezequiel? Ou o comércio, talvez, que caiu 80% desde 2003? O cidadão de bem? Sim, Ezequiel, eles existem, embora não pareçam fazer parte do seu rol de amizades. Somos a maioria que respeita as leis, que trabalha, que não usa drogas, que não rouba, que não estupra, que não mata. Somos os pagadores de impostos, nosso sangue e suor, que termina desviado para ONGs que empregam gente como o senhor para vomitar suas asneiras e ofensas. Ele citou a imprensa! Uau! Datena e Ratinho, dois funcionários do governo, colegas portanto do sr. Ezequiel, notórios desarmamentistas! Sensacional! Vamos aparecer na televisão, e o historiador Ezequiel irá registrar para posteridade em papiro!

Ezequiel, desenvolto na linguagem do crime, sugere que compremos “três oitões niquelados com cabo de madrepérola” para nossas mães. Como é? “Três oitões”? Talvez o sujeito esteja se referindo a um revólver calibre 38, com acabamento em níquel e empunhadura de madrepérola. Ah, sim! Uma bela sugestão, sr. Ezequiel! Vou pensar nisto com carinho! Um revólver como o da Dona Odete, um Colt calibre 32, herança de família, que jamais havia sido usado nos TRINTA ANOS em que esteve muito bem conservado e guardado, ferramenta eficaz para salvar-lhe a VIDA. Mas disto o senhor não gosta! A “talzinha” está viva, enquanto o meliante suado, sex symbol da sua gente, encontra-se devidamente encomendado ao satanás. Como se fosse pouca a ignorância e má-fé, o a besta amplia o fedor do arroto ao sugerir que cidadãos “comuns” tenham a possibilidade de possuir armas de calibre restrito e proibido aos civis, como o 9mm, .40 e 5.56, este último utilizado em fuzis de assalto M-16, por exemplo, absolutamente indisponíveis ao público no Brasil. Tais calibres e armas, sr. Ezequiel, estão somente nas mãos do governo e dos traficantes de drogas, estes mesmos que o sr. adula, puxando-lhes o saco com insaciável apetite.

Uma mãe, segundo o entendimento de Ezequiel, deve ser espancada, estuprada e morta passivamente,enquanto faz seus bordados. Deve ter seus filhos arremessados contra paredes, pisoteados e chutados, e mesmo assim não “perder o ponto”. Talvez este rematado imbecil não tenha visto o caso da sra. Sarah MacKinley, 18 anos, mãe de um bebê de colo e viúva (seu marido morreu de câncer no dia de Natal do ano passado), que eliminou um criminoso que tentava arrombar a porta de sua casa ( mais informações aqui e aqui ). Talvez Ezequiel prefira a cena do espancamento, estupro e estrangulamento da vítima com as próprias roupas íntimas, não sem antes assistir seu bebê ser chutado e arremessado contra a parede pelo meliante, que só queria fazer "justiça social".

O ridículo Ezequiel não se faz de rogado! Sabendo que poderia ser alvejado (oh, céus!) por ser um pretenso defensor dos direitos humanos (sempre dos bandidos), saca sua metralhadora giratória e não poupa munição! Quem discorda dele é como um homem-macaco, esmagando o crânio de seu semelhante com um pedaço de pau! Um moleque imberbe costuma usar esse tipo de argumento preventivo, e o historiador não se envergonha de fazer a mesma coisa. Típico.

No seu mundinho cor-de-rosa, Ezequiel crê que as armas de fogo deveriam ser “banidas” das sociedades. Uma pena que ele não tenha sugerido também uma revoada de pombinhas brancas e elfos cintilantes a bailar em longos trajes de seda! Não satisfeito, desafia: “Quantas pessoas você conhece que se salvaram por ter uma arma?” Eu respondo! Muitas, e que estão vivas hoje para contar suas histórias. Inclusive eu, que reagi a uma tentativa de assalto e fui bem sucedido (e no meu caso nem foi uma arma, mas um simulacro improvisado com um telefone celular). Ezequiel rumina: “Quantas morrem alvejadas diariamente?” Respondendo novamente: diversas, a maioria quase absoluta vítima de disparos efetuados por criminosos com armas ilegais, nas guerras do tráfico e do crime organizado. Não adianta. Ezequiel ainda irá dizer que  as armas, em conluio maligno, tomam as ruas nas madrugadas e disparam sozinhas, sempre para matar.

Qual a base para as afirmações do sr. Ezequiel? Documentos históricos? Análises apuradas dos registros? Não! Isso dá muito trabalho! Bom mesmo é ver um filme de um desmoralizado imbecil chamado Michael Moore, atrabiliário mentiroso e covarde, conhecido por manipular dados e mentir em seus documentários ensebados. Bom mesmo é tomar como exemplo as ações de jovens perdedores, covardes, drogados e débeis mentais em Columbine, o tipinho aliás preferido pelos esquerdopatas como Ezequiel e companhia. Como dar crédito a este tipo de profissional? Como respeitar um falsificador tão grosseiro da história?

“Como você acha que fica a vida de quem matou em legítima defesa?”, interroga ainda o sr. Ezequiel. Esta é bem fácil, doutor! Permanece incólume e continua! Nenhuma pessoa normal deseja matar outra, a menos que as circunstâncias a levem a praticar este ato extremado. Só anormais, geralmente comunistóides como o senhor, têm prazer na morte de seus semelhantes. Eis as evidências históricas (científicas?) que o sr. Ezequiel finge que não vê: Após desarmar os ucranianos, Stalin os condenou à morte confiscando-lhes os estoques de comida e pilhando suas riquezas, o que resultou na grande fome que matou 7 milhões de pessoas em apenas um ano. Hitler, após desarmar os judeus alemães e demais opositores, pilhou seus bens e assassinou outros 6 milhões. Mao Zedong, genocida comunista, um monstro pervertido, desarmou o povo chinês e matou, em tempos de paz, pelo menos 50 milhões de compatriotas. E assim fizeram Pol Pot, Idi Amin Dada, Mugabe e demais totalitários. Mas o sr. Ezequiel com certeza faltou nesta aulinha da faculdade. Fazia um "trabalho de campo", montando acampamento do MST...

A História da humanidade ensina que todas as iniciativas de desarmamento, voluntárias ou não, deram lugar ao genocídio, opressão e escravidão. Se um historiador ignora tais fatos, escritos com o sangue e as lágrimas dos oprimidos, é melhor devolver o diploma à fábrica de loucos que o concedeu e voltar a ser um militante comum, do tipo “pão com mortadela e tubaína”.

De historiador o sr. Ezequiel só tem mesmo o título.



6 comentários:

  1. A minha trisavó tinha um "trezoitão" desses... Só não sei se de madrepérola, mas isso pouco importava. Importava é que, mesmo ela morando em fazenda, e de cidade pequena, longe de recursos, NINGUEM JAMAIS meteu a mão com ela.

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  2. Não estamos nem aí para o texto do tal Ezequiel e o que interessa, isso sim, é o texto em tela. Seria uma temeridade querer tecer comentários ou adicionar informação sobre o que aqui é abordado com a necessária ira e elaboração. Maravilha!

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  3. "Irai-vos, mas não pequeis", diz a Palavra. O texto do tal historiador é revoltante!

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  4. Um revólver 38 é uma arma extremamente confiável, Filipe. Tanto que o projeto é praticamente o mesmo desde que foi criado. Uma boa opção para defesa residencial no Brasil, sem dúvida.

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  5. Eu nunca duvidei do calivre, Marcelo, nem do sistema. Mas a gente usava na Winchester, tb. Extremamente preciso.

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  6. Algumas correções ao texto:

    1) Dona Odete sofre também de reumatismo.

    2) Dona Odete tirava um cochilo de tarde, e percebeu que a casa foi invadida logo após despertar.

    3) A arma de Dona Odete, um revólver Colt calibre 32, estava com a família há 50 (!) anos. Meio século sem efetuar nenhum disparo sequer! E aí, Taurus?

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